Visitas

12 de abril de 2011

Mão de obra...qualificada?

Tenho gasto muito do meu tempo útil fazendo coisas em casa, tipo: lavando, passando, cozinhando, organizando, limpando, simplesmente porque não consigo encontrar uma boa diarista.

Já conversei com algumas candidatas, mas ainda não consegui acreditar na qualificação de nenhuma delas.

Este problema, que creio não ser só meu, atinge muitos outros segmentos da sociedade, que vão desde o atendimento em um balcão até o ensino de determinada matéria.

É comum vermos hoje em dia, médicos que não conseguem atender um paciente por mais de 5 minutos, advogados que não dominam nem a grafia de um processo, pedreiros que não conseguem erguer uma parede sem que haja desperdício, garçons que não conseguem marcar o que foi consumido de acordo com o preço, balconistas que atendem o cliente conforme a "cara" do sujeito e, empregadas domésticas que não conseguem limpar direito uma casa.

A desqualificação da mão de obra dos serviços oferecidos aumenta gradativamente em relação a falta de conhecimento da pessoa sobre a sua área de atuação.

Neste caso eu, que tenho milhões de coisas mais importantes para fazer do que passar roupa, tenho que organizar meu tempo de maneira a fazer tudo e um pouco mais, e com muita qualidade!!

É fogo na roupa.
Daqui a pouco vou ter mais um registro na minha carteira!!! E o meu patrão que se cuide!

4 comentários:

  1. Posso estar errado, mas penso que essa "desqualificação" da mão de obra, é resultado da falência da política educacional implantada no BRasil, a partir do golpe militar. A "geração Coca cola" cresceu alienada, com pouquissimo comprometimento ético, moral, e muitos deles hoje estão em sala de aula, formando médicos, advogados, dentistas e diaristas. Quem veio primeiro o ovo ou a galinha? Parabéns pelos "post" estão muito bons !!

    ResponderExcluir
  2. Também acredito que a causa seja proveniente da baixa qualidade da educação brasileira. Eu nasci em 1973, faço parte desta tal geração Coca-Cola, embora meus heróis não tenham morrido de overdose e eu nunca tenha sido adepta do sexo livre, aspectos tão divulgados na época. O problema maior é a mediocridade do povo mesmo. Veja a história do "massacre" do Realengo/RJ, o cara ia matar mesmo, seja quem fosse, ele tava determinado, não é uma questão de falha no sistema, ele era doente mental. Enquanto que o povo, manipuladíssimo, está até hoje se reunindo para exigir alguma coisa que até agora não sei bem o que é, e na hora de ir pra rua pra fazer greve, bater panela e por a boca no trombone pra alguma realmente útil, ninguem se manifesta. Essa passividade medíocre que realmente me incomoda. A falta de atitude, sei lá...

    ResponderExcluir
  3. E sabe que no caso da diarista e' ate um bom sinal.

    Não e' nem questao de educacao, mas sim de oferta de emprego.

    O pessoal mais espertinho sempre quis fazer coisa "mais importante". Antes não tinha, agora tem ;)... vai acostumando...

    ResponderExcluir