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26 de julho de 2011

O feudo político do Ministério dos Transportes

A crise no DNIT, que já derrubou 18 pessoas (até hoje), demonstra a falta de vergonha na cara da maioria dos politicos e empregados do governo federal da era PT.

Ouvir um dos diretores falar que "a quantidade de irregularidades do nosso setor é irrisória perto do que acontece nos outros ministérios" é revoltante.

Como se o cara estivesse dizendo que o que eles desviam/roubam é pouco perto dos demais.

E pior, o cara do PT só caiu porque houve uma forte pressão dos políticos filiados ao PR, partido que há mais de 10 anos está a frente do ministério e que praticamente eram os donos da pasta (e da festa), que devem ter ficado indignados por ter sobrado só para eles.

Esta cena poderia ter sido representada por uma fileira de dominós, dispostos um atras do outro. Quando se derruba o primeiro, todos vão caindo sucessivamente.

A propaganda do PR saiu do ar nos dias do escândalo ter sido revelado, o que demonstra o mea culpa daqueles que se diziam orgulhosos de ter um sujeito honesto, íntegro como ministro de uma pasta importante do governo Dilma.

Aí pergunto: vai acontecer alguma coisa com esses caras? Lógico que não.

Daqui a pouco estão presidindo uma CPI ou um processo de licitação milionário no governo.

E nós aí né, trabalhando tanto que não sobra tempo de ganhar dinheiro!!


http://www.comunicacaoepolitica.com.br/blog/2011/07/o-escandalo-do-pr-e-a-cobertura-midiatica/

20 de julho de 2011

Criminalidade: causa e consequência.

Será que é muito difícil saber qual a causa do visível aumento da agressividade social e da criminalidade, não só local, mas nacional?

Enquanto não houver um programa de conscientização e repreensão ao uso e abuso de drogas ilícitas a violência urbana não vai diminuir.

O descontrole do viciado o leva a buscar mecanismos de sustentação do vício. A necessidade do uso é tanta que fica difícil discernir o comportamento esperado do abusivo.

A doença da drogadição está em todas as famílias, só não enxerga quem não quer. O drogado é o principal sujeito do aumento dos crimes, e de nada adianta reforçar a segurança para remediar o problema.

Ficar tampando o sol com a peneira e acreditar que o aumento do efetivo policial, que a tomada do controle nas favelas, que o policiamento ostensivo pode garantir a paz é a mesma coisa que ficar tampando com as mãos um cano furando. Podem vir quantas mãos para ajudar, mas o furo sempre vai estar lá e a água vai, com certeza, continuar pingando.

E o que mais me deixa louca é a ideia medíocre daqueles que ainda acreditam que o simples fato de fumar o seu baseadinho cotidiano é problema seu.

E mais, escutar que: maconha não faz mal. Não faz mesmo, só faz bem, todos os maconheiros de carteirinha que conheço são realmente ativos socialmente/profissionalmente, tem uma consciência cidadã exemplar e são tão seguros das suas posições que não tem nenhum pudor ou vergonha de contar para sua família e sociedade em geral que fazem uso do produto medicinal. Inclusive até, em conversas informais, indicam seus fornecedores e conversam abertamente sobre a qualidade do produto.

Como diz uma conhecida:
- "Iza, faz 26 anos que fumo meu baseadinho e não sou viciada. Não faço mal pra ninguém, tenho o meu trabalinho...vou levando, sem incomodar ninguém".

Realmente, não incomoda ninguém. Talvez uma samambaia seja mais importante no mundo do que ela.

Um dos fatores que mais colaboram para que essa situação piore, é a submissão da sociedade e a permissividade diante da aceitação sem discussão do fato.

A família sabe e não toma providência. Não conversa, não se impõe como tutora. Teme ser exposta, e se sente vitimizada com a situação. Fica doente junto. Mas é uma doença sofrida em silêncio, pouco comentada e nunca discutida abertamente.

Esse comportamento reverbera mal e atinge todo mundo até aqueles que, como eu, se indignam com a cegueira alheia.

Site da ONU que informa sobre o problema das drogas no mundo.

18 de julho de 2011

O decadente esporte brasileiro.

Estava em casa de molho assistindo um jogo de volei entre Brasil e EUA, durante os jogos militares mundiais, quando o comentarista da SporTV diz:
"O time do Brasil passa sem dificuldade pela equipe dos EUA, já que tem atletas campeões olímpicos, campeões da liga brasileira, jogadores profissionais de volei com muita experiência...já os EUA vieram com jogadores visivelmente amadores, que devem ser apenas militares..."

Ué, mas os jogos não são só para militares?? Quando me perguntei isso o narrador parece que me ouvindo, respondeu:
"...embora os atletas brasileiros não sejam militares de carreira, já estão há 3 semanas vivendo a rotina militar...e além do mais, não é só o Brasil que chama atletas profissionais para representar o país nas competições  militares...todos os outros países fazem isso também".

No mesmo dia, os atletas do futebol brasileiro perdem 4 penalts e não conseguem se classificar para as semifinais da Copa América.  

Isto demonstra que há muito tempo o Brasil perdeu a filosofia da competição. O que importa é ganhar, de qualquer maneira. Os militares querem ser bem representados com atletas que mal sabem bater continência. O pessoal do futebol não consegue mais se comportar como uma equipe, um time, um só objetivo. Cada dia que passa é visível a percepção do estrelismo no futebol brasileiro.

A "era Dunga" já demonstrava isso mas agora está tão descarado o negócio que dá até um ruim de ver.

Tenho saudade do esporte ingênuo, aquele que era praticado com emoção, da época do Senna, que ganhava pelo prazer da vitória. Agora temos que aguentar Massa e Barrichello que têm como função fazer número durante as corridas, ganhando uma grana violenta, ludibriando o povo e fazendo só o serviço mandando.

Vivemos o tempo de "coisificação" do homem. Em que o sujeito se torna objeto, pago para desempenhar uma função e doutrinado a não pensar no conjunto das coisas, é a própria desumanização da competição.

O melhor exemplo da coisificação do homem esportista é o estilo militarista-doutrinador do Bernardinho, que não reconhece o mérito de quem foi superior a ele e recebe como demérito suas derrotas.

Se o homem pudesse antever o futuro, os romanos certamente não deixariam que a profissionalização do esporte acontecesse em Esparta no final do século V e Pierre de Coubertin teria deixado regras mais rigorosas para se seguirem durante os jogos olímpicos da era moderna.

http://estereotipodaperfeicao.blogspot.com/2011/06/influencia-capitalista-no-esporte.html

12 de julho de 2011

Wooden Hall

Inaugurou neste último sábado 09 de julho, um "salão de madeira" que, diga-se de passagem, será por muito tempo a melhor casa de shows e eventos da nossa região.

Uma mega infraestrutura que, mesmo sendo imensa, conservou o charme da edificação.

Além da organização e da distribuição dos espaços, a acústica do lugar é sensacional, o serviço de bar é excelente, as filas do banheiro não causam desespero e o acabamento/decoração são sóbrios e elegantes.

Um dos aspectos que mais me chamou atenção foi a heterogeneidade do público. Isto demonstra a confiança depositada de um nicho do mercado que sai a noite e que espera, além de tudo, conforto e comodidade.

Boa sorte para os proprietários. O sucesso está garantido!!



http://woodenhall.com/