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29 de junho de 2011

Descaso no antedimento público que nada.

http://seguindoadiante.blogspot.com/2010/08/falta-de-saude-publica.html



Esses dias precisei fazer uma consulta para cumprir com o trâmite da minha licença em um dos meus locais de trabalho.

Pois bem, fui até o posto de saúde como o indicado pelo setor de RH da IES e aguardei a chegada da médica que iria me atender.

Ao ser chamada entrei na sala, dei bom dia. Recebi a reposta dada pela médica que continuou olhando para a mesa...

Nos 5 minutos que fiquei dentro do consultório, ela me fez uma única pergunta, sobre em que eu trabalhava.

Quando respondi, ela continuou escrevendo um formulário e seguiu redigindo uma recomendação em uma folha de receita do SUS. Quando me entregou a folha, sem olhar na minha cara, apenas me disse para procurar um certo Sr. na Prefeitura.

Durante todo o tempo, não olhou para mim, não fez nenhuma pergunta relevante e nem respondeu as duas úncias perguntas que fiz durante a consulta.

Fiquei imaginando qual seria o trato com todas as demais pessoas que estavam aguardando para ser atendidas.

Cheguei ao posto as 6h 45 da manhã e já estava lotado.

Esse tipo de situação causa revolta logicamente. Porque afinal de contas, todos os médicos que trabalham em postos públicos de saúde são remunerados. Se não estão de acordo com o que ganham ou se sentem prejudicados de alguma forma, que peçam exoneração, que atendam em outros lugares, que tomem as providências amparadas pela lei trabalhista...sei lá, mas descontar no povo que precisa, nas pessoas que não tem conhecimento dos seus direitos, já é demais.

Funcionário público não faz trabalho de graça, ele trabalha para o povo. Sua remuneração vem de impostos. Está sendo pago para cumprir uma função.

Eu fiquei indignada pela situação, não me esclareceu nada do que eu queria e ainda me encaminhou para a pessoa errada no órgão errado.

Fui de carro, bem agasalhada, fui bem tratada e fiquei enfim sabendo o que deveria fazer. Eu. Mas e a grande maioria?

O descaso no atendimento público é um dos grandes pontos que impedem o sujeito de ser cidadão.

Isso não é nem assunto de gestão política, é assunto de educação. De humanidade e boas maneiras. E só perdura porque os mais pobres não tem como reclamar, não tem veículo de comunicação, aceitam e se calam.

Para mim, descaso no atendimento é falta mesmo de educação!! 

16 de junho de 2011

Descriminalização da Maconha.

O brasileiro sofre de dois problemas extremos. O primeiro quando se acha menos do que os habitantes dos países ricos do mundo e o segundo quando quer copiar tendências de administração (pública, econômica, financeira, legislativa) de países europeus.

Nossa cultura é totalmente diferente de todas as demais. Além da miscigenação de raças, por conta da nossa colonização, dentro do país o povo é muito heterogêneo. Não dá para comparar a cultura baiana com a gaúcha, por exemplo.

Por estes mesmos motivos é inevitável que a cópia de modelos estrangeiros nos mais variados segmentos sociais, que lá deram certo, falhem por aqui.

Já pensou se descriminalizam a maconha?? O brasileiro não se parece em nada com o povo holandês.

Posso dizer que 80% do povo brasileiro é mediocrizado, não tem ideia autonoma e não consegue formar suas proprias convicções a partir de conhecimento próprio, sem que hajam interferências externas.

Se grande parte da nossa juventude fuma, bebe, se promiscue, engravida e contrai Aids em pleno século XXI, com todo aparato de informação que tem por aí, calcule se deixarem a galera fumar maconha quando tiver a fim!!

Lógico que quem fuma maconha não para por aí. E mais lógico ainda que a maconha vendida vai ser super batizada com tudo que possa causar dependência. O tráfico vai ser "legalizado", mas o criminoso que é o traficante jamais vai ser bonzinho na história. Porque se o cara já é traficante é porque boa coisa ele não é né!!!

Eu, como ando radical ultimamente, acho que deveriam considerar o usuário criminoso e deveriam puní-lo com uma boa internação e um choque de realidade: colocar o sujeito para trabalhar, produzir, estudar e fazer algo de útil na sociedade.
http://routenews.com.br/index/?p=7327

9 de junho de 2011

Mas não dão folga pro Palocci!!

...isso é bullying!!!


(comentar o ocorrido é perder tempo)

7 de junho de 2011

Região que vive da extração = pobreza material e cultural.

A cada dia que passa verifico o aumento da população pobre na nossa região, que sobrevive com salários absurdamente baixos, já que não tem um bom nível de escolaridade e, por este fato, o único emprego que consegue está relacionado aos setores de exploração do meio ambiente.

É incrível como até hoje nessa região não foram instaladas indústrias ou implementados outros meios de fazer o dinheiro circular.

Vivemos da extratifcação da madeira, da erva mate, da areia e do abate de carne quase que exclusivamente. O que tem salvo a economia regional, no que tange ao consumo, é o funcionalismo público, quem tem um salário razoável e corre léguas de uma possível inadimplência.

De Clevelândia, passando por Palmas, General Carneiro, Bituruna e chegando em União da Vitória, é fácil perceber como a pobreza é elevada e a concentração de muito dinheiro em pequenas células familiares se repete nas cidades.

Se sairmos nas principais avenidas destas cidades veremos uma grande quantidade de lojas populares, que vendem roupas, eletrodomésticos e sapatos em 12 vezes e, certamente, sentiremos falta de espaços que privilegiam a cultura. 

Mas de quem é a culpa deste fenômeno? Nós, que elegemos sempre os mesmos desinteressados, que damos poder a sujeitos que favorecem o continuismo da concentração de riqueza em pequenos grupos, que engessam as possibilidades de evolução da sociedade e que naturalmente não estão nem aí pros problemas do povo.


http://do-mundo-do-trabalho.blogspot.com/2010/11/parana-fiscalizacoes-libertam-98.html

2 de junho de 2011

Homofobia: discriminação e preconceito.


http://adocaoehomossexualidade.blogspot.com/2011/05/dia-internacional-contra-homofobia-tem.html




Hoje estava lendo sobre um projeto de lei que criminaliza a homofobia.


O projeto foi escrito por Marta Suplicy e está sendo contestado por políticos evangélicos, que acreditam que a criminalização da homofobia inibe os sujeitos de terem opiniões ou se colocarem contra a postura tomada pelos homossexuais.

Os evangélicos acreditam que o homossexualismo não faz parte das criações divinas, e que este desvio de comportamento pode ser aprendido ou incitado.

Mas o que é muito engraçado, na minha humilde opinião é lógico, é que o sujeito tem que ser protegido por uma lei para poder exercer com tranquilidade sua preferência sexual.

Outra coisa que também creio ser exagerada, é a necessidade de ter que ficar contando para os 4 cantos do mundo se o sujeito gosta mais de meninos, meninas ou ambos.

É fato que só existem dois gêneros, o feminino e o masculino no entanto, com quem a pessoa de determinado gênero gosta de fazer sexo não é da conta de ninguém. As vezes até acho um saco ter que ficar escutando que a moça gosta de moça, que o moço gosta de moço. Pelo amor de Deus, eu não quero saber. Não sei você, mas eu nunca tive que espalhar a notícia que sou heterossexual.

O problema no Brasil é que todos os assuntos de massa são tratados de forma passional. Tudo é levado para o plano pessoal, carregado de sentimentalismo que acaba sendo visto como preconceito e agora, crime.

Aceitar a diversidade é uma coisa, ter opinião sobre o comportamento das pessoas é outra completamente diferente. Porém, existe uma linha muito tênue entre respeitar a opinião alheia sobre as coisas e impor uma ideia.

Este é um assunto que vai dar pano para manga, e se formos verificar a raiz do problema veremos que está na educação. É quase impossível que o sujeito que tem conhecimento tenha também pré-conhecimento que se traduz no pré-conceito das coisas.