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7 de junho de 2011

Região que vive da extração = pobreza material e cultural.

A cada dia que passa verifico o aumento da população pobre na nossa região, que sobrevive com salários absurdamente baixos, já que não tem um bom nível de escolaridade e, por este fato, o único emprego que consegue está relacionado aos setores de exploração do meio ambiente.

É incrível como até hoje nessa região não foram instaladas indústrias ou implementados outros meios de fazer o dinheiro circular.

Vivemos da extratifcação da madeira, da erva mate, da areia e do abate de carne quase que exclusivamente. O que tem salvo a economia regional, no que tange ao consumo, é o funcionalismo público, quem tem um salário razoável e corre léguas de uma possível inadimplência.

De Clevelândia, passando por Palmas, General Carneiro, Bituruna e chegando em União da Vitória, é fácil perceber como a pobreza é elevada e a concentração de muito dinheiro em pequenas células familiares se repete nas cidades.

Se sairmos nas principais avenidas destas cidades veremos uma grande quantidade de lojas populares, que vendem roupas, eletrodomésticos e sapatos em 12 vezes e, certamente, sentiremos falta de espaços que privilegiam a cultura. 

Mas de quem é a culpa deste fenômeno? Nós, que elegemos sempre os mesmos desinteressados, que damos poder a sujeitos que favorecem o continuismo da concentração de riqueza em pequenos grupos, que engessam as possibilidades de evolução da sociedade e que naturalmente não estão nem aí pros problemas do povo.


http://do-mundo-do-trabalho.blogspot.com/2010/11/parana-fiscalizacoes-libertam-98.html

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