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20 de julho de 2011

Criminalidade: causa e consequência.

Será que é muito difícil saber qual a causa do visível aumento da agressividade social e da criminalidade, não só local, mas nacional?

Enquanto não houver um programa de conscientização e repreensão ao uso e abuso de drogas ilícitas a violência urbana não vai diminuir.

O descontrole do viciado o leva a buscar mecanismos de sustentação do vício. A necessidade do uso é tanta que fica difícil discernir o comportamento esperado do abusivo.

A doença da drogadição está em todas as famílias, só não enxerga quem não quer. O drogado é o principal sujeito do aumento dos crimes, e de nada adianta reforçar a segurança para remediar o problema.

Ficar tampando o sol com a peneira e acreditar que o aumento do efetivo policial, que a tomada do controle nas favelas, que o policiamento ostensivo pode garantir a paz é a mesma coisa que ficar tampando com as mãos um cano furando. Podem vir quantas mãos para ajudar, mas o furo sempre vai estar lá e a água vai, com certeza, continuar pingando.

E o que mais me deixa louca é a ideia medíocre daqueles que ainda acreditam que o simples fato de fumar o seu baseadinho cotidiano é problema seu.

E mais, escutar que: maconha não faz mal. Não faz mesmo, só faz bem, todos os maconheiros de carteirinha que conheço são realmente ativos socialmente/profissionalmente, tem uma consciência cidadã exemplar e são tão seguros das suas posições que não tem nenhum pudor ou vergonha de contar para sua família e sociedade em geral que fazem uso do produto medicinal. Inclusive até, em conversas informais, indicam seus fornecedores e conversam abertamente sobre a qualidade do produto.

Como diz uma conhecida:
- "Iza, faz 26 anos que fumo meu baseadinho e não sou viciada. Não faço mal pra ninguém, tenho o meu trabalinho...vou levando, sem incomodar ninguém".

Realmente, não incomoda ninguém. Talvez uma samambaia seja mais importante no mundo do que ela.

Um dos fatores que mais colaboram para que essa situação piore, é a submissão da sociedade e a permissividade diante da aceitação sem discussão do fato.

A família sabe e não toma providência. Não conversa, não se impõe como tutora. Teme ser exposta, e se sente vitimizada com a situação. Fica doente junto. Mas é uma doença sofrida em silêncio, pouco comentada e nunca discutida abertamente.

Esse comportamento reverbera mal e atinge todo mundo até aqueles que, como eu, se indignam com a cegueira alheia.

Site da ONU que informa sobre o problema das drogas no mundo.

4 comentários:

  1. Dá pra ver que voçe é uma pessoa careta e que concerteza não deve saber nada sobre quem usa qualquer tipo de droga. Existe uma diferença entre o usuário e o viciado e não é por que eu fumo que vou ser vadiu ou ladrão. Voçe é um fessoria de meia tijela que deve ser muito mau amada, só pode ser.

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  2. hauahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuaahuahuahauhua esse aí fumou tanto que queimou os neurônios da gramática portuguesa !!!

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  3. olha só...vejo todos os dias nos noticiários pessoas alcoolizadas matando inocentes, logo deveria ser combatido o livre acesso ao álcool também... se nossos deputados não fossem tão acomodados, já teriam elaborado uma lei ferrenha que cessasse propagandas na mídia incentivando seu consumo..fizeram isso com o cigarro, e com o álcool nada?? olha só a contradição aí... essa é a minha humilde opinião querida colega

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  4. Concordo plenamente. Mas o grande problema da falta de campanhas, leis e ações que visem combater o uso das chamadas drogas lícitas esta no corporativismo das grandes indústrias/fornecedores/importadores de álcool e tabaco. O governo recolhe muito em impostos, por este motivo faz vista grossa ao consumo. Mas ainda creio que o problema maior está na falta de educação e humanidade do povo para o consumo das coisas. Se você recorrer a história do fumo, irá ver que o consumo de cigarro era cultural. Tinha como objetivo reunir homens para contemplarem o sabor do fumo e melhorar o paladar para degustar licores, xeres, etc. Aí veio um "empreendedor" e viu que poderia agregar valor ao hábito e "batizar" o fumo com substâncias de qualidade inferior. O hábito cultural virou vício, que gerou um descontrole do uso, que deu no que vemos hoje. Se até Jesus tomava muiiito vinho, que mal tem beber de vez em quando? O problema é a irresponsabilidade da pessoa e do desrespeito a valores sociais e morais. Obrigada pela sua opinião!!!

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