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15 de março de 2012

Qual o seu sexo?

Essa é uma pergunta cada vez mais delicada de se fazer. Mesmo quando a intenção é saber o gênero da pessoa.

Sabemos que existem só dois gêneros de classificação do sujeito: o feminino e o masculino. Esta classificação está relacionada ao aparelho reprodutor, ou seja, um homem do gênero masculino pode ser do sexo feminino. No entanto, como nunca vai poder ser mãe, continua sendo do gênero masculino.

Essa discussão é bastante complicada em todos os meios, principalmente quando se trata do público LGBT.

Contemporaneamente, o sexo do sujeito pode ser o mais improvável quando comparado aos padrões culturais ainda vigentes. Diria até que dos padrões de comportamento "aceitáveis" (aprendidos/impostos).

Então, todos nós temos que nos adaptar, aprender, se informar e até mesmo compreender os comportamentos atuais. O motivo: qualquer desconhecimento, ignorância ou até mesmo pré-conceito pode reverberar em um crime.

Nossa sociedade vem há anos convivendo com comportamentos padronizados de homens e mulheres. Logo, sempre se espera que tais sujeitos se comportem como o aprendido. Mas se formos fazer uma análise histórica dos comportamentos sociais, iremos perceber que sempre houveram grupos sociais envolvidos predizendo como agir, pensar, etc.

Sempre quando formos preconceituar algo, alguém ou uma situação, sempre o fazemos relacionando o ato a um juízo de valor. Isso quer dizer, quando falamos que tal pessoa não vale nada porque é homossexual pensamos a partir do padrão de comportamento imposto e nunca sobre o caráter do sujeito.

Volto a insistir que deveríamos dizer se uma pessoa presta ou não pelas suas ações com o outro. Tem muita gente por aí que segue um padrão de comportamento "correto" e que não vale nada mesmo!!!

O mais legal mesmo é deixar que todo mundo viva como acredita ser melhor, desde que isso não interfira ou prejudique ninguém.

Tudo tem prós e contras. Agora, um assunto é sim complicado de entender e até mesmo se posicionar: a adoção e a gravidez entre homossexuais. Parece que ninguém pensa no que o criança vai querer, no que ela vai sentir e como ela vai compreender.

No entanto, acredito que todos devemos compreender e respeitar afinal, estabelece-se enfim uma nova forma de comportamento e, quem sabe, um novo padrão de sociedade.

Veja a matéria sobre o pai inglês que trocou de sexo e o que diz a sua família.

http://extra.globo.com/noticias/mundo/jovem-inglesa-fala-sobre-experiencia-de-mudanca-de-sexo-do-pai-4313643.html

Tash e John são muito mais felizes agora

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