Odeio o fato de a gente ser igual e não se parecer em nada.
Odeio quando você me faz rir de coisas idiotas que, sozinha, dias depois quando lembro, me fazem rir mais ainda.
Odeio não ter medo de você, mas de mim.
Odeio quando você me abraça, me aperta deixando sem ar, porque nunca ninguém me abraçou assim e temo que nunca mais ninguém faça isso melhor que você.
Odeio o teu gosto, tudo que você me fala e o jeito que você me olha.
Odeio quando você me acorda as 7h da madrugada, querendo conversar, e quando percebo, não quero mais parar de falar, nem mesmo deixar você sair.
Odeio ter 36 e parecer ter 16, depois de pensar que ninguém mais entenderia a minha música e que eu teria que dançar a música de alguém, só para dançar.
Odeio saber que nada dura para sempre, mas dessa vez, com você e só se for com você, eu queria que durasse.
Odeio você mais que tudo, porque você faz o que eu quero e eu nem preciso mandar.
Odeio ainda mais por saber que, depois de você, eu nunca mais vou ser só eu.
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