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13 de janeiro de 2010

Perdemos Zilda Arns.

A primeira vez que vi a Dra. Zilda Arns foi em uma palestra sobre a Pastoral da Criança em 1996 na TV. Não tive dúvidas, corri para a canônica lá de Palmas para me inscrever e participar desta atividade apaixonante: ajudar os pobres, em uma missão evangelizadora. Foi emocionante...

Um ano depois conheci seu irmão Flávio Arns pessoalmente, o que me fez trabalhar por 10 anos na Educação Especial, já que seu discurso também me fizera apaixonar pela causa. Se você também já ouviu Dom Paulo Evaristo Arns falar com certeza vai achar que ele não tem qualquer ligação com a Igreja Católica tradicional, pois carrega com ele o mesmo ar singelo e o mesmo sorriso tranquilo de seus dois irmãos.

Uma pena que o Brasil e o mundo tenham perdido a sua mais querida e aguerrida irmã Arns. Talvez poucos a conhecessem, já que no nosso país as pessoas mais conhecidas são aquelas envolvidas em escândalos, roubos, canalices. Ela, assim como seus dois irmãos (até que se prove o contrário), era digna de estar em muitas manchetes de jornal diariamente pelas benfeitorias que fazia afinal, ter criado a Pastoral da Criança, ter sido indicada para ganhar o Prêmio Nobel da Paz por mérito e trabalho não por politicagem, convenhamos.

Penso que hoje deveria ser decretado luto oficial de três dias, e que todos deveriam ficar conhecendo quem foi Zilda Arns, o que ela fez para contribuir com o nosso Brasil ou o melhor, o que ela não fez piorá-lo.

Ultimamente tenho pensado muito nisso, arrecadar dinheiro, bens, capital... o vil metal... para que? As ações, as benfeitorias, a educação, esse é o maior legado que um homem pode deixar para os seus filhos. A memória repleta de grandes feitos e realizações e a honra limpa, esta herança é a que fica.





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